quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Prestações de contas falhas, insuficientes e desatualizadas comprometem a transparência do Instituto Ethos

O Instituto Ethos divulgou nesta quarta-feira (12/10/2011) mais um de seus estudos sobre a transparência no setor público. Através de critérios elaborados por eles, analisaram os instrumentos de transparência nas contas dos estados brasileiros.

Sem entrar propriamente no mérito e na métrica do estudo, o blog resolveu analisar, com critérios próprios, como a agilidade de acesso à prestação de contas e a atualidade dos dados, o site do próprio Ethos e, como resultado, temos o dever de classificá-lo como insatisfatório e reprovável.

Portanto, oferecemos um doce para quem acessar a página do Instituto Ethos na internet e conseguir fazer lá um levantamento rápido, claro, objetivo e atual das receitas e das despesas da Oscip que avalia a transparência e a gestão ética do setor público.

Seria ótimo se eles dessem uma lição de como fazer na prática uma instituição 100% transparente, mas, infelizmente, não é o que acontece.

O último balanço disponibilizado pelo Instituto, em uma página interna, sem qualquer destaque, é de 2009. As contas de 2010 até hoje, em meados de outubro de 2011, não foram publicadas.

Veja aqui!

Mesmo assim, o que consta lá é um balanço burocrático que, nas palavras do próprio Instituto, não “permite o tratamento estatístico independente dos dados".

Quais os salários pagos aos funcionários e consultores? Como é feito o sistema de contratação de serviços e de compras do Instituto? Quanto gasta com o pagamento de serviços como telefonia e contratação de locais para eventos?

No entanto, sou obrigado a concordar com eles, pelo menos em parte: "Não adianta ter o dado se ele não é acessível".

E dados defasados são ainda pior.

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